19 Fevereiro, 2019 16:52

Defensoria organiza programação para comemorar o Dia Internacional da Mulher

Atividades serão coordenadas pelo Núcleo de Defesa da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar

A Defensoria Pública do Estado do Piauí, por meio do Núcleo Especializado de Defesa da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, vai realizar no dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, uma Roda de Diálogo com a membro fundadora do Instituto da Mulher Negra do Piauí (Ayabás), Sônia Terra, que abordará a temática “A Mulher Negra no Piauí: trajetória e perspectivas”. O evento será realizado a partir das 14h30, na Unidade João XXIII da Defensoria Pública. Na mesma data, às 8h30, o Núcleo da Mulher oferecerá, como nos anos anteriores, um café da manhã para as mulheres assistidas.

Sônia Maria Dias Mendes, conhecida como Sônia Terra, é graduada em Jornalismo e especialista em Educação, Cultura e Identidade Afrodescendente (UFPI), em Gestão Cultural (UFRPE) e técnica em Radialismo. Atuou de 2011 a março de 2014, como diretora de Políticas Públicas para as Mulheres, da Secretaria de Assistência Social e Cidadania -SASC, tendo consolidado a sua militância no movimento negro, no movimento de mulheres e também no movimento cultural piauiense.

Também em relação ao Dia 8 de Março a Defensoria Pública, por meio do Núcleo da Mulher, desenvolverá a Campanha “Mulheres Plurais”, que visa fazer um resgate das mulheres que de alguma forma deram sua contribuição na luta pelas conquistas e direitos femininos na história do Brasil.

A coordenadora do Núcleo da Mulher, defensora pública Lia Medeiros do Carmo Ivo, explica que ao desenvolver a programação alusiva ao Dia Internacional da Mulher a intenção é valorizar inúmeras mulheres que foram fundamentais para a construção de uma sociedade mais igualitária e reconhecedora dos direitos das mulheres, bem como de sua importante participação, em todos os campos, para a construção da história do país.

“Conhecer a história de mulheres que fizeram a diferença nos ajuda a entender nosso passado e a reafirmar nossa esperança no futuro. É fundamental que saibamos quantas mulheres antes de nós sacrificaram suas vidas, lutando por direitos que consideramos básicos, como os de votar, estudar, trabalhar, tomar as próprias decisões. Muito ainda precisa ser alcançado, mas sabendo o quanto já fomos capazes de mudar, podemos nos fortalecer e persistir. Também precisamos conhecer e debater sobre a mulher negra, sobre como o racismo, somado a desigualdade de gênero, torna sua vulnerabilidade ainda maior. Somente a partir desse reconhecimento, poderemos pensar comportamentos, ações e políticas públicas que possam diminuir as violações de direitos a elas direcionadas”, afirma Lia Medeiros.

Autoria: Ângela Ferry
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