09 Agosto, 2019 11:53

Agespisa realiza força-tarefa para corrigir vazamento na Adutora do Garrincho

A previsão é de que o problema esteja solucionado até segunda-feira (12).

Agespisa mobilizou técnicos e equipamentos para atuar em caráter emergencial

A Agespisa mobilizou todos os seus técnicos e equipamentos dos setores de obras e operação para atuar em caráter emergencial com o objetivo de substituir cerca de 300 metros de tubo na Adutora do Garrincho. A ação está sendo realizada para corrigir um grande vazamento que deixou sem água a cidade de São Raimundo Nonato e mais seis cidades na região. A previsão é de que até segunda-feira (09) o problema esteja sanado.

O trecho que vem apresentando vazamentos constantes corresponde a 17 km e fica entre a Estação de Tratamento de Água e a zona urbana da cidade. Trata-se de uma obra construída por outro ente público e repassada para a Agespisa. O material utilizado é de qualidade inconsistente e vive apresentando defeitos. A Adutora do Garrincho tem uma extensão de 39 km. O bombeamento é feito do Açude Petrônio Portella, onde a água é captada, até a Estação de Tratamento de Água. Até aí, são 22 km. De lá para São Raimundo Nonato são mais 17 km.

O primeiro trecho, que foi todo refeito pela Agespisa há cerca de seis anos, a um custo aproximado de R$ 11 milhões, não apresenta problemas. Já o segundo trecho necessita de uma solução definitiva. “Corrigimos um vazamento aqui e aparece outro ali na frente. Isso ocorre com muita frequência, portanto a solução é uma adutora nova de 17 km. No entanto, esse tipo de obra requer recursos de, aproximadamente, R$ 15 milhões e a Agespisa, no momento, não dispõe desse recurso”, explica o diretor de Operações da Agespisa, engenheiro José Maria Freitas.

O gestor alerta que a Agespisa vai continuar, paralelamente, corrigindo os novos vazamentos que certamente vão aparecer devido a qualidade do material. “É um serviço bem complicado, pois é uma rede de 400 mm em ferro, mas a nossa equipe está toda mobilizada. Mandamos pessoal e equipamentos para reforçar a equipe local. Vamos fazer o possível para diminuir o sofrimento dos consumidores daquela importante cidade”, concluiu o diretor da Agespisa.

Além de São Raimundo Nonato, o problema atinge os moradores dos municípios de Dirceu Arcoverde, São Lourenço, Bonfim do Piauí, Várzea Branca, São Brás do Piauí e do povoado Minador, no município de Anísio de Abreu.

Autoria: Ascom Agespisa
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