O Hospital Dr. João Pacheco Cavalcante, localizado no município de Corrente, realiza mamografias gratuitas em mulheres com faixa etária entre 49 e 60 anos ou que têm casos de câncer na família e precisam fazer o acompanhamento. O hospital recebeu o mamógrafo em outubro de 2016 e tem capacidade para atender 20 pacientes por dia.

O hospital atende a 10 municípios vizinhos. Atualmente, 3.600 mulheres da região possuem o direito de realizar o exame, mas a demanda ainda é baixa. É o que afirma a diretora do hospital, Lindaura Cavalcanti. “Estamos entrando em contato com prefeitos e gestores das cidades ao redor de Corrente reafirmando a necessidade do encaminhamento dessas pessoas e fazendo a divulgação sobre a importância da mamografia para essas mulheres”, destaca a diretora.

O atendimento é realizado de segunda a quinta-feira, das 7h às 12h. O exame de mamografia dura cerca de 20 minutos e o resultado é entregue em menos de 60 dias. “Chegando ao hospital, o paciente é imediatamente atendido, não há nenhum tipo de burocracia. Se há o benefício, ele deve ser usufruído. Em Corrente, há um alto índice de pessoas com câncer de mama, portanto, o melhor caminho é a prevenção”, alerta Lindaura.

Mais investimentos estão previstos para o Hospital Dr. João Pacheco Cavalcante. A unidade receberá equipamentos de alta tecnologia orçados em mais de R$ 900 mil. São máquinas e dispositivos para as salas de emergência, de exames e de cirurgias, áreas coletivas de tratamento e de assistência ao recém-nascido e para os postos de enfermagem. O hospital também ganhará uma sala de estabilização, que contará com novo mobiliário, materiais e equipamentos.

Medicamentos

O município de Corrente também conta com a Farmácia de Medicamentos Especializados, que trata 85 patologias e dispõe de mais de 250 tipos de remédios. O atendimento é feito por meio de protocolos clínicos e cada paciente é acompanhado por um farmacêutico. Atualmente, a farmácia atende a 38 pacientes permanentes e, em menos de um ano, atendeu cerca de 150 pessoas.

“São remédios de alto custo, que muitas vezes a população não tem condições de comprar, portanto, pode ser atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Já chegamos a entregar injeções que custavam R$ 10 mil cada uma. Ou seja, é um benefício grande e quem precisa deve procurar para saber dos procedimentos necessários e iniciar o tratamento”, finaliza Lindaura Cavalcanti.