10 Maio, 2018 13:47

Controladorias do Rio de Janeiro, Macapá e Amazonas conhecem metodologias de trabalho da CGE-PI

As metodologias adotadas no estado e resultados alcançados têm chamado a atenção de Controladorias de estados e municípios.

Ascom CGE
(Ascom CGE)

A reestruturação do controle interno do Poder Executivo do Piauí, provocada pela Controladoria-Geral do Estado do Piauí (CGE) mudou metodologias de trabalho para atuar no foco cada vez mais preventivo. As metodologias adotadas no estado e resultados alcançados têm chamado a atenção de Controladorias de estados e municípios.

As Controladorias dos municípios do Rio de Janeiro e Macapá e a Controladoria do Estado do Amazonas enviaram representantes para o Piauí com o objetivo de conhecer as boas práticas de gestão implantadas pela CGE e levar os bons exemplos para seus estados. Na manhã desta quinta-feira (10), o gerente de Controle Interno da CGE, Márcio Rodrigo Souza explicou como se deu o processo de reestruturação do controle interno, enquanto o auditor Alan Soares, abordou o Sistema Integrado de Controle Interno (Sincin), bem como seus resultados. Na ocasião, a auditora Milde Lemos reforçou a importância das capacitações contínuas dos servidores como um dos pilares das boas práticas de gestão.

O controlador-geral adjunto da CGE, Décio Moura, destacou que a uniformização dos processos de análises de despesas em todo o Estado trouxe benefícios para a gestão.  

“Isso ajudou bastante para nos munir de informações sobre onde estão os principais pontos de risco. Nós podemos utilizar o sistema, que é um instrumento genuinamente da CGE-PI, para controlar melhor esses pontos de risco. Também estamos mais presentes nos órgãos, orientando os gestores na condução de seus trabalhos para evitar que falhas venham a ocorrer. Esta é nossa principal missão. Também como resultados positivos, temos a qualificação dos servidores, o uso do sistema para padronizar esses procedimentos e nós podemos verificar, também, a diminuição de irregularidades e falhas”, considerou.

Macapá
Nair Mota, controladora-geral de Macapá, disse que conheceu a iniciativa da CGE-PI durante o encontro das Controladorias, promovida pelo Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci). Para ela, é de interesse do município levar a experiência da CGE-PI para o Macapá. “Hoje, o controle interno no Brasil caminha numa outra vertente que não tem mais retrocesso, então precisamos nos modernizar. O Piauí já tem um sistema informatizado de controle interno e sendo projeto piloto, tivemos total interesse de vir ao Piauí para conhecer esse sistema e com certeza levar para Macapá. Estamos estudando a proposta de assinar o termo de cooperação, pois não temos esse controle informatizado a esse nível. Hoje, nosso trabalho muito se detém nos processos, nos papéis , então esse sistema, com certeza vai nos ajudar a desafogar o grande volume de processos que temos na Controladoria e poder fazer um controle mais efetivo”, destacou a gestora ao ressaltar que atualmente, a Controladoria do Município de Macapá tem 24 funcionários, mas atuando no controle, nas análises dos processos de pagamentos e contratação, além de auditorias nos órgãos, aproximadamente 10 servidores fazendo esse trabalho.

Rio de Janeiro
O coordenador de Exames da Liquidação da Contadoria-Geral da Controladoria-Geral do Município do Rio de Janeiro, Antonio Paulo Suarez, destacou suas impressões sobre a metodologia adotada pela CGE-PI. “Cada ente tem sua peculiaridade, então a ideia é ver as convergências para aprimorar os nossos e nessa troca, ambos serem beneficiados. Alguns pontos chamaram a atenção, como a realização do Fórum de Controle Interno, junto com as pessoas que executam; a capacitação permanente; o Sistema Integrado de Controle Interno. Tudo é um conjunto de ações que foi muito bem desenhadas pela equipe e estamos gostando muito”, considerou.

Amazonas
Para o subcontrolador-geral de Controle Interno da Controladoria-Geral do Estado do Amazonas, Osmani Santos, a capacitação dos servidores foi o ponto que mais chamou atenção. “Geralmente, pensamos que o sistema vai resolver tudo, mas, na verdade, a chave é a capacitação do ser humano. Esse sim é o principal agente e isso a CGE-PI faz, quando o recebimento do certificado, requer 70% de aprovação no curso. Isso chama muito atenção e ao mesmo tempo vemos que a intenção é a qualificação do ser humano. O sistema é uma metodologia de trabalho, uma ferramenta a mais, mas a parte chave mesmo é a capacitação”, afirmou.

Autoria: Virgínia Santos

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