07 Junho, 2017 10:34

Corregedora-geral da Defensoria e corregedor-geral do TJ/PI tratam sobre pauta de interesse comum

Corregedora Ana Patrícia Salha foi acompanhada do coregedor-geral auxiliar, Francisco de Jesus Barbosa.

Lázaro Lemos
Corregedores da Defensoria e Tribunal de Justiça discutem pauta comum (Lázaro Lemos)

A corregedora-geral da Defensoria Pública do Estado do Piauí, Ana Patrícia Paes Landim, e o corregedor-geral auxiliar da DPE-PI, defensor público Francisco de Jesus Barbosa, estiveram reunidos com o corregedor-geral de Justiça do Estado do Piauí, desembargador Ricardo Gentil Eulálio Dantas, e com o juiz auxiliar da Corregedoria do TJ, Júlio Cesar Garcez. O encontro foi na Corregedoria do TJ/PI e teve por objetivo, além do estreitamento dos laços entre as duas corregedorias, a abordagem de temas de interesse comum objetivando maior celeridade nas atividades conjuntas.

Na oportunidade, Ana Patrícia Salha levou ao conhecimento do corregedor-geral do TJ/PI algumas demandas dos defensores públicos, no sentido de facilitar a atuação quando da realização de audiências, como a concretização de acesso às peças do processo por via eletrônica.

Foram tratados sobre o Peticionamento Judicial Eletrônico (PJe) e também sobre o acesso ao Escritório Digital, que hoje é disponibilizado somente para os profissionais que possuem o registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) mas que, segundo informações do juiz auxiliar Julio Garcez, será disponibilizado em aproximadamente duas semanas um sistema alternativo para os defensores públicos, mesmo os que, eventualmente não possuam registro na ordem.

O juiz também informou que o tribunal está trabalhando no sentido de que novas ações ou peticionamentos relativos a processos já em andamento possam ser feitos diretamente por via eletrônica, por meio do sistema Themis e que, brevemente, com a abertura do acesso ao Escritório Digital as petições iniciais também possam ser efetivadas eletrônicamente.

“Somos instituições que vivem realidades semelhantes e entendo que ainda temos muito que fazer. O Judiciário necessita dos seus colaboradores, como a Defensoria Pública e o Ministério Público, para desenvolver um trabalho cada vez mais eficaz tanto na capital como no interior, seguindo sempre a linha do CNJ. São realidades distintas que nossos profissionais têm que conhecer, mas estamos trabalhando no sentido de poder dotar o Judiciário,  cada vez mais, de ferramentas que possibilitem um atendimento qualificado, extensivo também aos nossos parceiros”, disse o corregedor-geral do TJ/PI.

“A Defensoria tem buscado estabelecer uma dinâmica de trabalho voltada para a modernização. Atualmente está sendo realizada a digitalização de todo o acervo da instituição, porque é importante termos esse controle de forma mais acessível. Na corregedoria, estamos estabelecendo um cronograma de trabalho que vai possibilitar o acompanhamento eficaz das atividades da instituição em todas as comarcas onde estamos presentes. Consideramos muito importante o acesso às novas tecnologias e serviços para que possamos dar uma resposta mais rápida e eficaz. Da mesma forma continuamos defendendo a importância do atendimento presencial qualificado aos nossos assistidos”, afirmou Ana Patrícia Salha.

Francisco de Jesus Barbosa também destacou a necessidade desse compromisso para com o assistido. “Muitas vezes, mesmo já tendo sido informado sobre todo o andamento do processo por nossa equipe, o assistido faz questão de ouvir a mesma informação do próprio defensor, portanto, é preciso ter essa disponibilidade”, disse o defensor.

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