27 Agosto, 2019 12:09

Defensoria e Corregedoria do TJ tratam de logística para desenvolvimento de ações conjuntas

Em reunião realizada esta semana foram firmados os detalhes da parceria.

Lázaro Lemos
Gestores estiveram reunidos no gabinete do corregedor-geral de Justiça (Lázaro Lemos)

O defensor público geral do Estado do Piauí, Erisvaldo Marques dos Reis, e a corregedora-geral da Defensoria Pública,  Ana Patrícia Paes Landim Salha, estiveram reunidos com o corregedor-geral de Justiça, desembargador Hilo de Almeida Sousa, e com o juiz auxiliar da Corregedoria, Luís de Moura. Na ocasião, foram tratados assuntos de interesse comum da Defensoria e do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI).

Erisvaldo Marques destacou os avanços alcançados pela Defensoria Pública nos últimos anos, bem como algumas dificuldades enfrentadas pela instituição para atender todas as demandas, levando em consideração o quadro de defensores, bem como as limitações orçamentárias. “Desde o início da nossa gestão temos procurado desenvolver um trabalho no sentido de modernizar a Defensoria cada vez mais, buscando parceiras para isso. Precisamos destacar que, mesmo com o orçamento limitado que dispomos, temos realizado nossas ações em prol dos usuários da Defensoria, sempre buscando o engrandecimento da instituição, o que pode ser constatado por meio de dados e modernização que nos mostram, por exemplo, que de 2015 a 2018 tivemos um aumento de cerca de 100 mil atendimentos, que temos núcleo que atingiu agora em agosto o mesmo número de atendimentos realizados em 2018. Também temos uma Coordenação de Projetos e Planejamento que hoje conta com vários projetos em desenvolvimento, temos programas e campanhas voltados para garantir o bom relacionamento tanto no ambiente de trabalho como junto aos nossos assistidos.  Temos incentivado a mediação e conciliação e somos a Defensoria Pública com mais projeto inscritos no Prêmio Innovare. Tudo isso é parte do que realizamos com a estrutura que não a adequada, racionalizando e definindo prioridades.  As dificuldades são muitas, mas somos otimistas e temos procurado fazer a nossa parte. Somos parceiros nas ações do Tribunal de Justiça como a Semana pela Paz em Casa, por exemplo, para a qual tivemos que deslocar defensores do interior do estado. Apesar de todos avanços necessitamos ter um tratamento mais igual com os outros que compõem o sistema de justiça piauiense”, disse o defensor-geral.

Ana Patrícia Paes Landim Salha reforçou a fala do defensor-geral, lembrando que para que as ações sejam realizadas de forma satisfatória a Defensoria necessita ser comunicada com antecedência, para que possa se organizar da melhor forma, evitando que,  por conta da quantidade de processos, os defensores fiquem sobrecarregados, o que pode comprometer o resultado das ações.

O corregedor-geral de Justiça afirmou estar muito satisfeito com a reunião com a Defensoria e disse acreditar que o estreitamento nas relações será fundamental para o bom desenvolvimento de ações futuras. “Aqui temos trabalhado com muita humildade e respeito o que vejo, pelo perfil dos gestores , que é o que acontece também na Defensoria. Dentro dessa gestão participativa e proativa que procuramos desenvolver  temos projetos como o da Corregedoria Itinerante,  focando na orientação e no apoio para cumprir a meta do CNJ que é da produtividade. Tudo isso dentro da nossa realidade. A parceria da Defensoria é por demais importante para atingir muitos dos nossos objetivos. Pretendemos fortalecer essa parceria “, disse Hilo de Almeida.

O juiz auxiliar da Corregedoria também se manifestou destacando o papel desempenhado pela Defensoria Pública. “A Defensoria Pública é imprescindível para o nosso trabalho pois cuida da maioria das ações que atendemos e agradecemos muito essa vinda aqui, para que possamos desenvolver uma gestão compartilhada e participativa. Já temos ótimas parcerias em muitos projetos como, por exemplo, na questão do Serviço Integrado Multidisciplinar (SIM),para o qual contamos com o apoio da Defensoria por meio das defensoras públicas Dra. Lia Medeiros e Dra. Sara Melo que ministraram palestras em capacitação para que essa rede de cooperação possa ser desenvolvida. Então só temos a agradecer”, disse Luís de Moura que prometeu retribuir a visita para acertar com a defensoria futuras ações cojuntas.

Ao final da reunião ficou definido que a Corregedoria do Tribunal de Justiça oficiará com antecedência à Defensoria Pública sobre futuras ações, para que a instituição possa se organizar dentro das suas limitações e compor com resolutividade as demandas propostas.

Autoria: Ângela Ferry
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