06 Agosto, 2019 10:40

DPE busca junto à Equatorial melhores condições para quitação de débitos de assistidos

A possibilidade foi discutida entre os integrantes do Núcleo de Defesa do Consumidor e representantes da concessionária.

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Os defensores públicos expuseram a necessidade de uma forma diferenciada de negociação com os consumidores assistidos (Divulgação)

As defensoras públicas Ângela Martins Soares Barros, Luciana Moreira Ramos Araújo e o defensor público Alessandro Andrade Spíndola, que integram o Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública (Nudecon), estiveram reunidos com representantes da concessionária de energia Equatorial, oportunidade que trataram sobre a possibilidade da empresa ofertar condições diferenciadas de parcelamento para as mediações realizadas pela Defensoria Pública.

Durante a reunião, os defensores públicos expuseram a necessidade de uma forma diferenciada de negociação com os consumidores assistidos pela Defensoria Pública, por se tratarem de pessoas vulneráveis, a maioria vivendo em dificuldades financeiras o que tem ocasionado o acúmulo de faturas sem pagamento.

Segundo a coordenadora do Nudecon, Ângela Barros, os representantes da Equatorial foram receptivos à demanda da Defensoria e apresentaram boas propostas para que a mediação em relação à inadimplência dos assistidos pela instituição possa ocorrer satisfatoriamente.

Já em dezembro de 2018, em reunião também provocada pelo Nudecon, os representantes da Equatorial haviam se disponibilizado a buscar meios para facilitar as negociações quanto à quitação dos débitos dos consumidores assistidos pela Defensoria. Naquela oportunidade, inclusive, se propuseram a ceder informativos sobre cadastros especiais na empresa, como o de baixa renda; e sobre economia de energia, visando uma maior informação aos consumidores mais carentes.

Ainda sobre o último encontro, Ângela Barros diz que “a reunião com os representantes do setor jurídico da empresa Equatorial foi bastante proveitosa, pois eles nos apresentaram propostas bem flexíveis para negociações de débitos com os assistidos da Defensoria Pública, com redução de juros e multas, e ainda levando em consideração a média de consumo e o total do débito, para que consumidores de menor poder aquisitivo possam dividir o débito em parcelas menores, que não comprometam o seu orçamento mensal. Acreditamos, assim, que poderemos ter um maior número de acordos celebrados no Nudecon, permitindo-se que os assistidos possam regularizar sua situação perante a empresa. Para que as propostas sejam implementadas, falta apenas a aprovação final pela direção da empresa, que esperamos possa ocorrer o quanto antes. Outro ponto positivo da reunião foi a possibilidade de que o Nudecon possa enviar diretamente à empresa os pedidos de solicitação do cadastro de baixa renda, agilizando-se assim o atendimento àqueles que preenchem os requisitos para usufruir esse benefício.”

Autoria: Ângela Ferry
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