21 Março, 2017 11:37

Defensoria realiza roda de diálogo com movimentos de mulheres

Lázaro Lemos
Defensores, defensoras e representantes dos movimentos sociais durante o debate (Lázaro Lemos)

O Núcleo de Defesa da Mulher em Situação de Violência e a Ouvidoria Geral da DPE-PI, com o apoio do Núcleo de Solução Consensual de Conflitos e Cidadania (NUSSC) e do Núcleo de Direitos Humanos da Instituição, realizaram no auditório da Unidade João XXIII, uma roda de diálogo com representantes do Movimento de Mulheres em Teresina.

Participaram do momento, o subdefensor público geral, Erisvaldo Marques dos Reis, a coordenadora do Núcleo da Mulher, Lia Medeiros do Carmo Ivo; a coordenadora do NUSCC, Débora Cunha Vieira Cardoso; o coordenador do Núcleo de Direitos Humanos, Igo Castelo Branco Sampaio e o ouvidor-geral da DPE-PI, Nayro Victor Lermos Resende Leite.

Segundo Lia Medeiros, a ideia foi comemorar o mês dedicado às mulheres de maneira diferente. “Acreditamos que o Dia Internacional da Mulher, 8 de março, é uma data que representa todas as conquistas já obtidas e que agora é preciso pensar para o futuro, procurando desenvolver uma política de valorização da mulher a partir do seu empoderamento. Isso para, além da atividade corriqueira que já realizamos nesse sentido. Em função desse pensamento procuramos estabelecer o diálogo com o movimento de mulheres, para que possam trazer suas reivindicações e contribuições e nos ajudem a seguir na construção de uma sociedade cada vez mais igualitária”, afirmou.

O ouvidor-geral da DPE-PI Nayro Victor Leite, destacou a importância de participar do momento. “É a Ouvidoria cumprindo a sua função de aproximar a sociedade civil da Instituição. Ao discutirmos o papel feminino em todas as áreas com as representantes do movimento de luta em defesa da mulher estamos ajudando a solidificar o empoderamento feminino”, disse.

O coordenador do Núcleo de Direitos Humanos da DPE-PI, Igo Castelo Branco Sampaio, também se manifestou. “Debates como esses são de grande importância também para proporcionar aos homens o entendimento da necessidade do protagonismo feminino, de contribuir para tornar a mulher protagonista de sua própria história”, afirmou.

Assunção Aguiar, representante do Grupo Afro Coisa de Nêgo e do Conselho de Igualdade Racial, definiu a proposta da Defensoria como um diferencial “é com satisfação que atendemos a esse chamado da Defensoria Pública. As mulheres vivem atualmente dois momentos distintos, de elevação e queda. Ascenção quando percebemos as conquistas até aqui alcançadas, queda quando vemos a perda de forças por meio, por exemplo, da destituição do mandato de uma presidenta. Esse espaço de debate dentro da Defensoria é estratégico. A Instituição está de parabéns por ter gestores sensíveis à causa das mulheres. Nesse contexto quem ganha somos nós”, afirmou.

Participaram da roda de diálogo representes de vários movimentos de mulheres com atuação na capital como a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Centro de Referência Esperança Garcia, Conselho para Igualdade Racial entre outras.

Autoria: Ângela Ferry
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