23 Outubro, 2017 12:24

Defensoria vai sediar audiências da 1ª Vara da Infância e Juventude a partir desta terça-feira (24)

Ação, que serà destinada às crianças da ONG Livre Ser, acontece na Unidade João XXIII da Instituição e deve durar até a a quarta-feira, dia 25

Ascom Defensoria
Defensoria vai sediar audiências da 1ª Vara da Infância e Juventude (Ascom Defensoria)

As audiências Concentradas de Reavaliação da 1ª Vara da Infância e da Juventude serão realizadas nestas terça e quarta-feira, dias 24 e 25, no Núcleo Civel Especializado de Defesa da Criança e do Adolescente da Defensoria Pública do Estado do Piauí, localizado na Unidade João XXIII da Instituição.

As audiências se destinam a avaliar, com a participação de equipes multidisciplinares e da rede de proteção aos direitos da criança e do adolescente, a situação de jovens em situação de risco que se encontram institucionalizados. Um dos objetivos é observar as possibilidades de reintegração familiar, ou a colocação em família substituta e aplicação de outras medidas protetivas.

Ocorrerão na Defensoria, as audiências de meninos e meninas entre 4 e 14 anos que se encontram na Casa de Acolhimento Livre Ser, uma Organização Não Governamental que desenvolve projeto denominado pelo Ministério de Desenvolvimento Social (MDS) como Serviço de Proteção Social Especial de Alta Complexidade. Estarão à frente da atividade as defensoras públicas Karla Cibele Teles de Mesquita Andrade e Daniela Neves Bona, respectivamente titulares da 2ª e 1ª Defensorias Públicas da Infância e da Juventude.

Campanha Solidária

Atualmente, em alusão ao mês das crianças, a Defensoria Pública também está arrecadando brinquedos, roupas, material escolar e material de higiene,  para doar às crianças da Casa Livre Ser. Os pontos de coletas estão instalados no Núcleo Central, na Unidade João XXIII e na Casa de Núcleos da Defensoria.

Sobre tais iniciativas, a defensora pública Karla Cibele Andrade, que também é diretora de Núcleos Especializados da DPE-PI, diz que as avaliações realizadas nas audiências envolvem as crianças e também fiscalizam o trabalho realizado pelas Casas de Acolhimento, buscando a inserção familiar dos jovens atendidos.

“Nestas audiências, os familiares são ouvidos e encaminhados para a rede de proteção para o atendimento das mais diversas demandas, bem como são sinalizadas a aplicação de outras medidas protetivas que se afigurem oportunas para a efetivação do princípio da proteção integral ao público infanto-juvenil. No tocante às doações, estamos encampando a campanha pela Casa Livre Ser por saber das necessidades pelas quais a ONG passa e, principalmente, por conhecer de perto o trabalho da equipe do Livre Ser que, além de se preocupar com o preparo emocional e da geração de vínculos afetivos nas crianças, prima pela formação do caráter, a espiritualidade e o aprendizado das crianças e adolescentes sob sua responsabilidade”, diz a defensora.

Autoria: Ângela Ferry
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