O Projeto “Mente Cidadã: Família, Vulnerabilidade e Saúde Mental” será lançado oficialmente às 8h30 desta quarta-feira (25), no Hospital Areolino de Abreu, em alusão ao mês de visibilidade do Setembro Amarelo.

Iniciativa da diretora de Primeiro Atendimento da DPE-PI e titular da 12ª Defensoria Pública de Família, defensora pública Patrícia Ferreira Monte Feitosa, o Projeto tem por objetivo incentivar a melhor orientação jurídica quanto aos direitos das pessoas com transtorno mental, contando com uma maior sensibilização da Defensoria Pública na participação das ações de transformação social.

O projeto tem como público-alvo pessoas com transtorno mental, internos ou não, e seus familiares, estando relacionado ao Plano Estratégico da Defensoria Pública, no que se refere ao fortalecer as relações com  outras instituições e com os movimentos sociais, assegurar direitos e humanizar o atendimento dos assistidos pela Defensoria.

Para sua operacionalização o “Mente Cidadã: Família, Vulnerabilidade e Saúde Mental” conta com apoio de parceiros como a Defensoria Pública da União, Instituto Nacional de Seguridade Social, Secretaria de Estado da Saúde, Secretaria de Estado da Segurança Pública, Fundação Municipal de Saúde e Secretaria da Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas.

Sobre a expectativa em relação ao lançamento, Patrícia Monte diz que o Projeto Mente Cidadã  foi construído com a perspectiva de dar cidadania às pessoas com transtorno mental,  por meio da solidificação dos seus laços de família e dos laços sociais. “A iniciativa da Defensoria Pública é dar orientação jurídica necessária, para promover a orientação judicial e extrajudicial das pessoas com transtorno mental e seus familiares. Trabalhando na Defensoria por  mais de 10 anos, observamos que as famílias que têm pessoas com transtorno mental na sua convivência sofrem pela dificuldade de acesso aos serviços, muitas vezes pela mobilidade mesmo, devido aos cuidados com as pessoas com esse tipo de transtorno. Então, a ideia foi fazer uma ação interinstitucionalizada,  na qual você aproximasse serviços de documentação civil básica, cartório e orientações jurídicas pela Defensoria Pública, dos pontos de atendimento de saúde às pessoas com transtorno mental”, diz .

Patrícia Monte informa sobre o apoio de vários parceiros. “Esse projeto foi construído com auxilio da Gerência de Saúde Mental do Estado; da assistente social Francisca, do Areolino de Abreu, que sempre acreditou nele e, não poderia deixar de citar, da Gisela Martins, que é uma inspiração para que esse Projeto seguisse em frente, por ser uma profissional altamente comprometida com a rede de Assistência Psicossocial. O Mente Cidadã terá início agora, com essa ação no Areolino e depois, sucessivamente teremos um cronograma, que já prevê dia 07 de outubro no Caps Infantil do município. Também iremos nos outros Caps ou em qualquer ponto de atenção à saúde mental em que a Defensoria tiver os serviços solicitados”, exemplifica.

A defensora finaliza destacando mais uma vez a proposta do Projeto. “O que pretendemos é, além de facilitar o acesso à orientação  jurídica, criar fluxo de serviço entre os órgãos,  dar visibilidade ao fluxo da rede de Assistência Psicossocial, possibilitar o acesso a direitos que permitem a facilidade da inclusão social e, assim, promover uma sociedade transformadora e acolhedora das pessoas que têm limitação intelectual”, afirma Patrícia Monte.