10 Novembro, 2016 13:51

Aliança para Inovação Agropecuária no Semiárido realiza workshop em Oeiras

O Workshop da Aliança para Inovação Agropecuária no Semiárido Piauiense foi realizado nessa terça e quarta-feira (8 e 9), no campus do Instituto Federal de Educação do Piauí (IFPI) em Oeiras, reunindo instituições de ensino, pesquisa, extensão rural, organizações de trabalhadores e de produtores rurais do estado do Piauí.

O chefe adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Edvaldo Sagrilo, foi quem abriu a programação apresentando um panorama sobre as ações da aliança até o momento. Para ele, o evento é um momento importante que deve iniciar uma nova fase de ações. “Esperamos sair daqui com um produto bem definido em termos de quais serão as próximas ações, os projetos que pretendemos desenvolver para essa região, quem são as pessoas ou instituições que estarão responsáveis pela execução desses projetos e, se possível, as fontes potenciais de financiamento para eles, porque o aspecto financeiro é bastante importante”, comentou Edvaldo.

Duas mesas-redondas chamaram atenção no primeiro dia de evento, sendo a primeira “Uso de Tecnologias para convivência com o Semiárido”. Nessa, pequenos agricultores de quatro localidades diferentes compartilharam experiências com a inserção de novas tecnologias. A  agricultora Cláudia Santos, por exemplo, chamou atenção pelo discurso animado com a prática da caprinocultura em Machado (PI).

A mesa-redonda “Soluções ou oportunidade para a região” foi moderada pelo diretor técnico-científico da Fapepi, Albemerc Moraes. Participaram da discussão empresários locais e também instituições não-governamentais. O diretor aproveitou para enriquecer a discussão com a sua contribuição na área de energia solar.

Outros discursos como o do Padre João de Deus, da Fundação Dom Edilberto Dinkelborg, focaram em sensibilizar os participantes a cerca do desenvolvimento sustentável e as vantagens de conhecer e inserir as tecnologias corretas para tornar as produções mais eficientes, reduzindo tanto a poluição quanto os prejuízos.

“Temos potencial, por exemplo, na área da energia solar, que pode mudar a realidade dos pequenos produtores, do homem que vive no sertão e com as parcerias certas, podemos ser um exemplo para todo o Brasil”, completou o diretor da Fapepi.

Vale lembrar que a Aliança para Inovação Agropecuária no Piauí teve início no mês de maio deste ano e nasceu de uma solicitação do próprio Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Ela já agrega diversas instituições com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi). O objetivo primordial da aliança é a geração de conhecimentos e tecnologias sustentáveis que aumentem a competitividade da agricultura brasileira.

Assim, um dos caminhos pretendidos pela aliança é o estabelecimento de um novo Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária e prevê um novo formato de plataforma de pesquisa, onde as estratégias e estruturas sejam compartilhadas, a governança mais ágil e focada no mercado de inovações e no desenvolvimento da agropecuária, abrindo a possibilidade para novas fontes de financiamento.

Autoria: Ascom Fapepi
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