21 Fevereiro, 2018 13:03

Programa Minha Casa Legal atende mutuários dos conjuntos União I e II

Os residenciais possuem 180 imóveis e foi construído pela extinta Cohab.

Mutuários dos conjuntos União I e II recebem atendimento itinerante do Programa Minha Casa Legal até às 13h30 desta quarta-feira (21), na Escola Anita Gayoso, localizada na rua José Marques da Rocha, bairro Memorare. Ao realizar esta ação, a Empresa de Gestão de Recursos do Piauí (Emgerpi) teve como objetivo convocar os 180 moradores que residem em ambos empreendimentos habitacionais, para finalizar  pendências dos seus imóveis, sejam elas de origem  financeira ou cadastral.

Muitos mutuários dos conjuntos União I e II buscaram atendimento no escritório itinerante do Programa Minha Casa Legal. Para o funcionário público Genivaldo Gomes Barbosa, que mora no conjunto União II desde 1981, o atendimento ofertado no escritório itinerante do Programa Minha Casa Legal, “serviu para tirar as dúvidas que tinha para poder resolver os problemas da documentação da minha casa. Já quitei dívida da minha casa há muito tempo e o meu conjunto já está averbado, então, hoje procurei a Emgerpi para regularizar minha casa”.

Genivaldo confessou que, após a criação do Programa Minha Casa Legal, sente-se estimulado para regularizar a casa dele. “Estou envelhecendo e sei que preciso regularizar minha casa para poder deixá-la para meus filhos”, disse o morador. Sobre as facilidades de pagamento que o programa oferece atualmente para os mutuários, Gomes falou que “se eu ainda tivesse dívida iria, com certeza, aproveitar esses descontos do programa, pois essa oportunidade não aparece todo dia. Então, acho que todas as pessoas deveriam aproveitar para pagar suas dívidas”.

Um mutuário da cidade de Piracuruca também compareceu ao escritório itinerante do Minha Casa Legal. Edemilson Alves de Melo, que mora no conjunto Adelino Neto, construído pela extinta Cohab no município, falou que procurou o atendimento itinerante, nesta quarta, para buscar informações sobre como deve proceder para regularizar a sua unidade habitacional. “Escutei no rádio que a Emgerpi estaria atendendo hoje no conjunto União, por isso resolvi vir aqui para pegar informações que possam adiantar a regularização da minha casa, que já está quitada”, disse o aposentado que mora no imóvel há 9 anos.

A mutuária Francisca Paulo, que mora no conjunto União II há 35 anos, disse que ficou viúva e que agora deseja solicitar a liberação de hipoteca da casa, mas, para isso, precisa pedir o ofício para fazer o inventário. “Resolvi procurar a Emgerpi para dar entrada no processo de inventário. Achei muito importante ser atendida no meu conjunto. As pessoas deveriam aproveitar esse atendimento para regularizarem os documentos das suas casas, pois até para vender a casa a gente precisa ter esse documento nas mãos”, pontuou a moradora. 

Sobre as principais demandas dos mutuários dos conjuntos União I e II, o assessor jurídico da Diretoria de Processos Imobiliários da Emgerpi, Paulo Morais, relatou que ambos os conjuntos estão regularizados e que durante o atendimento “muitos mutuários solicitaram ofícios de quitação, que são documentos necessários para que eles consigam registrar os imóveis junto ao cartório competente. As informações repassadas pelo setor jurídico da Emgerpi visam esclarecer as dúvidas daquelas pessoas que estão em processo de separação, dentre outros casos, onde será preciso definir o titular do imóvel, mediante comprovação jurídica”.

O diretor-presidente da Emgerpi, Ricardo Pontes, explicou que o calendário de ações itinerantes do Programa Minha Casa Legal em 2018 continuará atendendo mutuários da capital e do interior. “Durante as ações itinerantes, aproveitaremos para continuar fazendo a atualização cadastral e prestar as informações acerca da regularização das áreas dos conjuntos que estão recebendo os serviços jurídicos do Minha Casa Legal, principalmente para aquelas pessoas que possuem contratos de gavetas. Nosso objetivo é regularizar todos esses imóveis e entregar a titularidade para todos os mutuários da extinta Cohab”, explicou o gestor.

Autoria: Adriana Carvalho
Tags: