Definidas prioridades de pesquisa do PPSus no Piauí
Áreas foram definidas em oficina.
Já foram definidas as prioridades de Pesquisa do PPSus no Piauí, que serão em torno dos seguintes eixos: Doenças Crônicas não Transmissíveis, Doenças Transmissíveis, Atenção à Saúde, Gestão do Trabalho e Educação Permanente em Saúde, Vigilância em Saúde. As linhas de pesquisas para o edital 2020 do Programa Pesquisa de Saúde para o SUS - Gestão Compartilhada em Saúde (PPSus/PI) comporão a chamada pública do PPSus/PI, com previsão de lançamento do edital em 2020.
Definição foi durante Oficina de Prioridades de Pesquisa do PPSus no Piauí, evento realizado nos dias 21 e 22 deste mês, promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), pelo Ministério da Saúde (MS) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A oficina foi marcada por expressiva participação e envolveu as áreas técnicas da Sesapi e pesquisadores vinculados às instituições de ensino na área da saúde – Universidade Federal do Piauí (UFPI) e Universidade Estadual do Piauí (Uespi).
Além disso, participaram técnicos da Fapepi e do Departamento de Ciência e Tecnologia do MS (Decit/MS). As bases para a construção das linhas de pesquisa foram estabelecidas em reuniões técnicas ocorridas internamente na Sesapi, com a participação de gestores e trabalhadores em funções estratégicas do órgão. Durante as reuniões foram levantados os principais problemas e agravos da saúde no âmbito estadual, e identificados os indicadores de maior fragilidade entre aqueles que são objeto de maior atenção e acompanhamento.
Isso do ponto de vista das rotinas de serviço da rede pública estadual de saúde. Na dinâmica da oficina, técnicos das cinco áreas específicas fizeram uma breve apresentação dos principais problemas e agravos de cada eixo, destacando, principalmente, questões, como “porque é importante priorizar essa temática para a pesquisa?”. Outra pergunta relevante foi respondida no levantamento desses problemas e agravos: “quais são as lacunas de conhecimento sobre o tema?”.
Uma terceira pergunta foi objeto de discussão: “o que a área técnica espera que seja explorado nesse estudo e de que forma o resultado das pesquisas podem contribuir para um redirecionamento de ações de enfrentamento por parte da gestão estadual?”. Na sequência dos trabalhos os participantes compartilharam suas experiências de gestão e de serviço, seus saberes técnicos e acadêmicos. O CNPq atua na orientação dos orçamentos dos projetos de pesquisa e na formalização do convênio entre as instituições executoras.