20 Abril, 2018 10:13

Teresina sobe quatro posições em ranking de saneamento

Até 2020, a cidade terá uma cobertura de 40% de rede de esgoto e será referência em saneamento básico.

João Allbert
Águas de Teresina já investiu R$ 220 milhões no abastecimento de água e esgotamento da capital (João Allbert)

O Instituto Trata Brasil divulgou recentemente o Ranking do Saneamento destacando a evolução do tratamento de esgoto nos 100 maiores municípios brasileiros, de acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades. De acordo com o ranking, Teresina subiu quatro posições ficando em 84ª com relação ao ano de 2016.

A diretora geral do Instituto de Águas e Esgotos do Piauí (IAEPI), Wanda Avelino, comentou a evolução da nossa capital. “Recebemos a notícia com satisfação, por estarmos elevando quatro posições, mas apesar de termos subido, ainda estamos numa posição que deixa a desejar quanto ao saneamento no nosso estado. Em contrapartida, estamos satisfeitos com a parceria feita pelo Governo do Piauí, que através de investimentos já vemos melhorias significativas no saneamento”.

O Governo do Piauí e o Instituto de Águas em parceria com a subconcessionária de saneamento Águas de Teresina, iniciaram em julho de 2017 uma nova história na melhoria do abastecimento e esgotamento de Teresina com a obra da subestação do coletor tronco na zona leste da cidade que possui extensão de 600 metros e é responsável por receber esgoto e conduzir à Estação Elevatória de Esgotos Riverside (EEE), a mesma foi modernizada e revitalizada para melhor bem servir.

Neste período foi investido de R$ 273 milhões em melhorias no abastecimento de água e esgotamento da capital. Com isso, Teresina começa a caminhar para ser a capital do Nordeste referência em saneamento básico. Até 2020, a cidade terá uma cobertura de 40% de rede de esgoto. Em até cinco anos, serão 472 mil pessoas beneficiadas e uma capacidade de tratamento superior a 800 litros por segundo. Para esse período está prevista a implantação de 848 km de redes coletoras, ampliação de coletor tronco e interceptores para evitar que esgotos desaguem em áreas de proteção, tudo isso com investimentos de R$ 1,7 bilhão, sendo o grande foco o setor de esgotamento sanitário, com aplicação de 80% dos recursos. A meta contratual prevê a ampliação da rede de esgoto de forma gradativa, chegando a 90% até o final do 16º.

O estudo feito pelo Trata Brasil indica que os 100 municípios avaliados no ranking equivalem a mais de 40% da população total brasileira. Destaca que desta parcela, 93,62% da população tem abastecimento de água, 72,14% possuem coleta de esgotos e que 54,33% dos esgotos gerados são tratados. E conclui que, de 2016 a 2017, os investimentos feitos para a melhoria dos sistemas destes municípios somaram um total de aproximadamente R$ 6 bilhões de reais.
 

Autoria: Junior Leal
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