05 Setembro, 2017 11:59

Mais de 1.300 presos receberam atendimento psicológico no primeiro semestre

O papel do psicólogo é necessário para garantir a efetiva humanização do sistema prisional.

A Coordenação de Psicologia Prisional, setor da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), contabilizou 1.313 atendimentos psicológicos a detentos no sistema prisional do Estado, no primeiro semestre de 2017. O objetivo dos atendimentos é avaliar a saúde mental dos presos, trabalhar projetos de educação e ajudar no tratamento à dependência química nos presídios.

Entre os projetos executados por meio dos serviços de Psicologia da Secretaria da Justiça estão o Nortear e o Passo a Pássaro, voltado ao atendimento a dependentes químicos e prevenção a doenças sexualmente transmissíveis, e o Leitura Livre, na parte da educação. Hoje, 21 psicólogos atuam nos estabelecimentos penais do Estado.

“O papel do psicólogo é fundamental para garantir a efetiva humanização do sistema prisional, uma vez que, muitos internos apresentam problemas que afetam a saúde mental, gerando difícil convivência no ambiente prisional, o que pode resultar em problemas para a unidade penal”, explica Olívia Normando, coordenadora de Psicologia Prisional.

O secretário da Justiça, Daniel Oliveira, observa que o atendimento psicológico está dentro do programa de saúde prisional desenvolvido nos presídios do Estado. “A pessoa privada de liberdade tem, constitucionalmente, os mesmos direitos de uma pessoa livre, à exceção o direito de ir e vir. Estamos, portanto, trabalhando para que esses direitos sejam garantidos”, pontua o gestor.

De acordo com o setor de Psicologia Prisional, a Secretaria da Justiça está estudando a criação de espaços, dentro dos presídios, para trabalhar o processo de ressocialização por meio do atendimento psicológico, tanto para internos como para seus familiares, com ações voltadas também aos servidores do sistema penitenciário.

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