07 Novembro, 2017 16:09

Secretaria de Justiça debate medidas contra intolerância religiosa

A reunião visa propor a diversidade religiosa no sistema prisional.

Representantes da Secretaria de Justiça do Piauí (Sejus), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Piauí (OAB-PI), Conselho Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e da Diretoria de Direitos Humanos da Secretaria da Assistência Social e Cidadania (Sasc) reuniram-se, nesta terça-feira (7), para tratar sobre medidas que colaborem para combater a intolerância religiosa no Estado.

A reunião foi parte da programação na Agenda Institucional sobre Intolerância Religiosa, coordenada por meio da Secretaria Nacional de Cidadania, órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e que acontece desde essa segunda (6) até esta quarta (8), em encontros com várias instituições. A iniciativa visa discutir o respeito à diversidade religiosa e ao Estado Laico.

“Tal iniciativa surgiu para fazer um levantamento do que tem sido discutido sobre a diversidade religiosa e a defesa da laicidade estatal nos estados brasileiros. Estamos na 15ª visita e a ideia é articular e efetivar políticas públicas para o combate a intolerância religiosa, por meio da garantia de respeito à diversidade”, explica Andrea Guimarães, consultora da Unesco.

A pauta também será trabalhada no sistema prisional do Piauí. A proposta é que sejam organizadas ações educativas, a fim de conscientizar servidores, gerentes, diretores e coordenadores da Secretaria de Justiça e nas penitenciárias sobre o direito de manifestação religiosa, o reconhecimento da diversidade das religiões e a tolerância às diferenças.

Segundo o gerente de Humanização e Reintegração Social da Sejus, Fábio Keyller Siqueira, será formada uma comissão, com representantes de religiões, para trabalhar o tema. “Não há registro de intolerância religiosa no sistema. É política nossa dar assistência religiosa nos presídios, em todos os credos, uma estratégia de ressocialização, assegurando a liberdade de manifestação a todos os reeducandos”, pontua.

Tags: