21 Setembro, 2017 11:48

PPP para Piauí Center Modas expandirá mercado do estado

O projeto denominado Nosso Shopping visa à reforma, modernização e exploração comercial do imóvel.

O Governo do Estado, por meio da Superintendência de Parcerias e Concessões (Suparc), estuda um modelo de Parceria Público-Privada (PPP) que beneficie e impulsione o atual Piauí Center Modas. O projeto, denominado, Nosso Shopping, visa à reforma, modernização e exploração comercial do imóvel com área total de quase 23 mil m². Desse total, apenas 6,600 m² são construídos.

Para um melhor aproveitamento do projeto, a equipe da Suparc estuda agora os modelos de gestão. De acordo com a superintendente de Parcerias e Concessões, o momento agora é o estudo do modelo de PPP mais atrativo para o empreendimento. "Estamos estudando qual modelo é mais apropriado, depois de finalizarmos essa parte, o Conselho Gestor apreciará e dará o aval", afirma Viviane Moura.

O Piauí Center Modas foi inaugurado em 2006, onde funcionava o antigo Pavilhão de Feira e Eventos. O projeto foi inovador e pioneiro no estado, desenvolvido no governo de Wellington Dias em parceria com a Prefeitura Municipal de Teresina, Federação das Indústrias do Estado do Piauí (Fiepi), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Sindicato da Indústria Vestuária do Piauí (Sinvest-PI). Atualmente, o espaço tem 113 lojas internas e 30 externas.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), espera-se uma alta de 1% na produção de vestuário em 2017, contra a queda de 6,7% em 2016. A produção de têxteis também indica crescimento de 1% contra -5,3% no ano anterior. A perspectiva é de que o faturamento do setor têxtil e de confecção brasileiro seja de R$ 135 bilhões (US$ 40,2 bilhões), o que significa um aumento de 4,6% em relação a 2016. O varejo de vestuário deverá crescer 2%.

Sendo o 2º maior empregador da indústria de transformação, (perdendo apenas para alimentos e bebidas juntos) e 2º maior gerador do primeiro emprego, a perspectiva do setor têxtil e de confecção para 2017 é a geração de 10 mil postos de trabalho. Seguindo a expectativa de retomada também para este ano, espera-se o aporte de R$ 1,75 bilhão (US$ 520 milhões) no investimento em máquinas e equipamentos.

Autoria: Elane Araújo
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