08 Fevereiro, 2018 13:54

Pacto Nacional de Enfretamento à Violência LGBTFóbica é apresentado no Piauí

A apresentação da proposta foi realizada nesta terça (8), na Sasc, pela consultora no Ministério dos Direitos Humanos, Camila Dias

Apresentação da proposta inicial do pacto na Sasc

Representantes da Secretaria de Estado da Assistência Social e Cidadania (Sasc) e da Secretaria de Governo reuniram-se nesta terça-feira (8), na Sasc, com a consultora da Diretoria de Promoção de Polítias LGBT da Secretaria Nacional de Cidadania do Ministério dos Direitos Humanos, Camila Dias, que veio para o Piauí apresentar a proposta do Pacto Nacional de Enfretamento à Violência LGBTFóbica.

“Temos ido até os estados para apresentar essa proposta do Pacto, colher informações, dúvidas, questões, para que posteriormente essa proposta inicial possa ser lançada e haja o chamamento para adesão”, explicou Camila Dias. “A ideia é encerrar a etapa de apresentações em março para que o Ministério dos Direitos Humanos possa decidir sobre o lançamento”, destacou.

Com o objetivo de atuar em cinco eixos (Prevenção; Investigação e Responsabilização; Reparação; Promoção; Participação e Transparência), o pacto é uma proposta do Governo Federal para ser um instrumento firmado junto aos governos estaduais, por meio de termo de adesão, para elaboração de ações que atuem no enfrentamento à violência LGBTFóbica, de maneira integrada. A proposta sugere, dentro dos eixos, algumas ações que poderão ser executadas ou já são executadas nos estados, mas que podem ser ampliadas, para enfrentar essa realidade.

Durante a apresentação, também foram colocadas algumas ações que o Piauí já promove, a exemplo da Formação Piauí sem LGBTFobia da Sasc, que levou para o interior do estado informações sobre legislações vigentes e políticas públicas existentes de promoção e defesa da cidadania LGBT no Piauí. Ao todo, em 2017, 75 cidades piauienses receberam a formação, que foi voltada para profissionais do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e Centro Especializado de Referência de Assistência Social (Creas).

“É bastante salutar essa articulação. Temos sim interesse em aderir ao Pacto. Sem dúvida, o secretário da Sasc, Zé Santana, tem interesse, ele que tem articulado e nos dado todo o apoio necessário nas pautas dos direitos humanos.”, afirmou a diretora da Unidade de Direitos Humanos da Sasc, Conceição Silva. “Vamos implementar ações, ampliar e aperfeiçoar as que já temos, dentro do que for possível ser realizado”, concluiu.

Também participaram da apresentação a diretora financeira da Sasc, Jayssa Maia, e o assessor técnico na Sasc, Helder do Nascimento, representando o secretário Zé Santana; o coordenador do Centro de Referência LGBT "Raimundo Pereira", Vitor Kozlowiski; a secretária executiva do Centro, Maria Laura dos Reis; a coordenadora Estadual de Enfrentamento à LGBTfobia, Joseane Borges; a superintendente de Relações Sociais da Secretaria de Governo (Segov), Núbia Lopes; e o coordenador técnico na Segov, Misael Oliveira.

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