Vereadores e grupos religiosos pedem apoio a Sasc
5ª Edição do Cultura Negra na Ponte Estaiada acontece nos 18, 19 e 20 de agosto, em Teresina.
O secretário municipal de Economia Solidária de Teresina (Semest), Ricardo Bandeira, o vereador Joaquim do Arroz e representantes de religiões matrizes africanas entregaram nesta quarta (24), nas mãos do secretário estadual da Assistência Social e Cidadania, Zé Santana, um ofício solicitando que a Sasc ajude na realização da 5ª Edição do Cultura Negra na Ponte Estaiada, que vai acontecer nos 18, 19 e 20 de agosto, em Teresina.
“A nossa conversa foi muito proveitosa. Agora é aguardar o retorno do secretário Zé Santana que nos recebeu muito bem e que, com certeza, irá olhar o nosso pedido com maior carinho; e tendo condições ele atenderá, a nossa solicitação”, frisou o vereador de Teresina, Joaquim do Arroz.
“Só pela recepção do secretário já valeu apenas ter trazidos os organizadores do Cultura Negra na Ponte Estaiada. O secretário afirmou que tem o maior interesse em nos ajudar, ele só não poderia falar naquele momento, porque precisava analisar direitinho o pedido e ver como que a Secretaria poderia colaborar”, lembrou o secretário da Semest, Ricardo Bandeira.
Projeto
O Projeto Cultura Negra na Ponte Estaiada está completando 5 anos de existência e tem como objetivo combater a intolerância religiosa e racial. Essa mobilização vem para mostrar uma das grandes expressões do país e revelar a capacidade de produção desses grupos. Segundo os organizadores, o Cultura Negra Estaiada na Ponte está se consolidando com aquilo que o Brasil tem de mais expressivo no meio, que são as religiões de matriz africana, com suas cores e muitos sentimentos.
O evento deste ano terá a concentração no Parque Potycabana. Depois segue em caminhada rumo ao estacionamento da Ponte Estaiada, onde serão realizadas apresentações artísticas e uma feira de produtos afros.
Este ano evento fará parte do Calendário Oficial de Eventos de Teresina, através da Lei Municipal 4.908/2016.
Na grande Teresina são mais de 500 terreiros cadastrados, entre candomblé e umbanda, em sua maioria.