O governador Wellington Dias se reuniu com o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, nesta quinta (22), no Palácio de Karnak, para tratar das medidas que o Governo vai adotar para que a Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER) volte a atender normalmente. No entanto, a instituição prioriza atendimentos de alta complexidade.

Segundo o secretário, a Evangelina Rosa deve continuar atendendo normalmente os casos de alta complexidade, os quais a maternidade sempre esteve apta a resolver. “Precisamos entender que a maternidade continua aberta atendendo a pacientes de alto risco, que é a sua competência primeira. O baixo e o médio risco que efetivamente são hoje as principais causa de lotação e de comprometimento de atendimento da maternidade estão sendo atendidos pelas maternidades municipais”, disse. 

Florentino explicou ainda que outras solicitações de atendimento e vaga passarão por uma regulação para avaliar se o paciente deve ou não ser atendido pela MDER. “O que está acontecendo com a maternidade hoje é que ela está funcionando com referenciamento da mesma forma como os demais hospitais. Os casos de baixo e médio risco serão referenciados para as maternidades municipais”, pontuou. 

Em reunião com o Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI), Ministério Público (MP-PI) e a Fundação Municipal de Saúde (FMS), alguns entendimentos foram construídos para que a maternidade volte ao funcionamento normal o mais rápido possível. “Entendemos que isso é importante porque o Piauí tem uma tradição de ampliar o atendimento, como vem fazendo nos últimos anos com a descentralização da saúde para outras regiões”. 

Sobre o assunto, o governador Wellington Dias ressaltou a importância do fortalecimento dessa descentralização para evitar que a maternidade volte a receber tantos pacientes, que poderiam ser atendidos em outros hospitais. 

“Estamos trabalhando para que a MDER volte a funcionar dentro da normalidade e, principalmente, com a sua principal função que é alta complexidade. Destaco ainda que o funcionamento da rede municipal é essencial para que muitos casos não cheguem à maternidade e cause a superlotação. Vamos separar atribuições da MDER e aquilo que é atribuição do município”, disse o chefe do executivo estadual. 

Wellington Dias falou ainda, sobre os investimentos realizados para a descentralização da saúde no Piauí. “A Secretaria da Saúde do Piauí (Sesapi) vem focando nessa ação de levar serviços para todo o Piauí, incluindo ai, atendimentos materno-infantil que já estão em algumas cidades como Parnaíba, Piripiri, Floriano, Picos e São Raimundo Nonato. Em breve teremos ainda, a nova maternidade de Teresina. As obras estão correndo dentro da normalidade e em dois anos a obra deve estar concluída”, concluiu.