22 Novembro, 2017 10:05

SDR amplia oportunidades para comunidades quilombolas

Destaque para ações do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Projeto Viva o Semiárido (PVSA).

Ascom SDR
Secretário visita comunidade Olho d'água dos Negros, em Esperantina (Ascom SDR)

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural (SDR) tem preparado e realizado diversas ações para melhorias nas comunidades quilombolas espalhadas pelo Piauí. As estratégias estão intrinsecamente ligadas aos projetos e programas pelos quais a secretaria atua, ao exemplo do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Projeto Viva o Semiárido (PVSA) que nos últimos anos têm contribuído de forma intensiva para a melhoria de vida das pessoas dessas comunidades quilombolas.

O Dia da Consciência Negra foi comemorado na segunda-feira (20), data da morte de Zumbi dos Palmares, um dia de luta para os negros no Brasil, por entender que a morte de Zumbi dos Palmares foi um marco para a resistência do povo negro à escravidão. Assim, as comunidades quilombolas que surgiram com o quilombo de Palmares liderado por Zumbi, ainda, atualmente, buscam apoio das políticas públicas para melhoria de quem reside nestas comunidades. Assim, como forma de celebrar e vivenciar a data, a SDR divulga alguns resultados e números sobre as oportunidades proporcionadas a essas comunidades quilombolas do Piauí, realizadas por meio do Projeto Viva o Semiárido e do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

O Programa de Aquisição de Alimentos - Compra Direta Local recebeu do governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), em 2016, para o Estado do Piauí, o montante de 12.600,000, beneficiando diretamente 3.500 agricultores familiares em 128 municípios do estado, com distribuição de alimentos para 377 instituições que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar como Cras, escolas públicas, creches, abrigos e Apae, atendendo municípios que possuem comunidades quilombolas atendidas e beneficiadas pelo programa Compra Direta com Doação Simultânea, ao exemplo de Isaías Coelho (Comunidade Sabonete), Paulistana (Comunidade Angical, Bairro Vermelho, Contente, Chupeiro e São Mateus), Paquetá (Comunidade Custaneira, Tronco, Mutamba, Cana Brava) e São Raimundo Nonato (Comunidades Lagoa das Emas, Moisés, Onça).

Com o diálogo, sempre em parceria com as comunidades quilombolas, a Secretaria do Desenvolvimento Rural vem contribuindo para essa reparação histórica com o povo negro, por meio da prioridade ao público quilombola nas atividades, a exemplo, no Projeto Viva o Semiárido.

O diretor de Combate à Pobreza Rural (DCPR), Francisco das Chagas (Chicão), destaca que as comunidades quilombolas são hoje parte fundamental do foco de melhorias que o projeto desenvolve no Piauí. “Hoje, elas representam a principal prioridade do PVSA. A SDR tem apoiado as comunidades quilombolas no processo de capacitação e fortalecimento da organização dessas comunidades, além de apoio nos projetos produtivos, que englobam atividades relacionadas à ovinocparinocultura, apicultura, avicultura, dentre várias outras que são destaque no Semiárido. A nossa meta é atender todas as comunidades quilombolas que estão na área de atuação do Viva o Semiárido, visando, principalmente, ampliar os projetos produtivos, além de prestar apoio na parte de assessoria técnica e fortalecimento da organização dessas comunidades”, destacou o diretor.

No projeto Viva o Semiárido, temos aprovados no Conselho Gestor do Projeto Viva o Semiárido (Congep) 12 investimentos produtivos, sendo o total de 312 famílias, totalizando um montante do valor de R$ 2.871.159,43. Dessas 12, estão liberados e sendo executados seis projetos, num total de recurso em 1.243.033,09, contemplando 145 famílias. No entanto, estão em andamento para liberar seis investimentos produtivos no montante de recursos 1.628.125,83, beneficiando 159 famílias.

Ainda temos, no âmbito do Projeto Viva o Semiárido, 13 comunidades quilombolas com projetos em análises na UGP, perfazendo um total de 334 famílias. E mais 27 comunidades quilombolas com cartas consultas demandadas para um total de 861 famílias e 13  comunidades com visitas prévias.

Autoria: Diego Barlo
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