10 Março, 2017 4:00

Jovem de Futuro faz Seminário "Diagnóstico Educacional do Piauí”

O evento é uma realização da Secretaria de Estado da Educação, em parceria com o Instituto Unibanco e faz parte do calendário de ações da ferramenta

Ascom Seduc
Diagnóstico Educacional do Piauí (Ascom Seduc)

Com o objetivo de fazer uma análise dos dados educacionais do Piauí provocando uma reflexão sobre como essas informações podem ser utilizadas para orientar os planos de ação, elaborados pelas regionais e secretaria para melhorar a aprendizagem dos estudantes de Ensino Médio, foi realizado nessa quinta-feira (09), no auditório do hotel Blue Tree, o Seminário "Diagnóstico Educacional do Piauí”.

O evento é uma realização da Secretaria de Estado da Educação, em parceria com o Instituto Unibanco e faz parte do calendário de ações da ferramenta de gestão Jovem de Futuro.

A secretária da Educação, Rejane Dias, que participou do encontro, falou que acredita que por meio de um processo participativo, pretende-se que os educadores ao final do encontro sintam-se fortalecidos para enfrentar os desafios da gestão escolar em suas redes de ensino e em suas escolas.

“Nesse encontro rotineiro entre os educadores e o acompanhamento do Instituto Unibanco, foram apresentados os resultados do Saepi, nosso sistema próprio de avaliação. A partir desses dados iremos continuar avançando e melhorando na proficiência de matemática e português, melhorando a aprovação e diminuindo a evasão escolar. Vamos intensificar o acompanhamento pedagógico bimestralmente por meio de avaliação, trabalhar currículos únicos para as escolas pensando nos conteúdos da Prova Brasil, que será realizada no segundo semestre. Então, este é um alinhamento com as gerências passando essas orientações”, declara Rejane Dias.

Participam do evento gerentes regionais, coordenadores de ensino, coordenadores de gestão e inspeção da rede pública estadual de ensino, superintendentes e diretores dos departamentos da secretaria.

O seminário contou também com a presença do superintendente executivo do Instituto Unibanco, Ricardo Henriques, e do economista chefe do Instituto Ayrton Senna e professor do Insper, Ricardo Paes de Barros. Ambos fizeram uma análise dos dados educacionais do Piauí.

No primeiro momento, Ricardo Paes fez uma análise dos dados educacionais sobre acesso, progresso e aprendizagem no Piauí. “Nosso objetivo com esse tema é fortalecer a leitura diagnóstica dos profissionais sobre o conjunto da situação educacional do Piauí”, declara o economista chefe do Instituto Ayrton Senna.

Em seguida Ricardo Henriques, superintendente do Instituto Unibanco, ministrou a palestra com o tema “Metas do Ensino Médio”, falou da ampliação e capacidade de reconhecimento e análise sobre o conjunto da rede de regionais e do Estado. “Nosso objetivo é apoiar os gestores no desafio de avançar nos resultados educacionais e alcançar a meta de deslocar-se da 18ª para a 12ª posição no Ideb”, afirma Ricardo.

O evento foi finalizado com a participação do diretor da Unidade de Ensino e Aprendizagem (Unea) da Seduc, Ellen Gera, na oportunidade falou da importância da participação de todos os envolvidos no Seminário. “Ao final desse dia de trabalho intenso, esperamos que os gestores sensibilizem-se e reconheçam a importância de olharmos com atenção para novas maneiras de aperfeiçoar a gestão escolar, pois isso pode se refletir na melhoraria dos resultados de aprendizagem dos jovens””, declara Ellen.

Jovem de Futuro no Piauí

O Jovem de Futuro é uma tecnologia educacional desenvolvida pelo Instituto Unibanco e implementada na rede de ensino em parceria com a Seduc-PI, com o objetivo de melhorar a aprendizagem dos estudantes do Ensino Médio. Os estudantes piauienses já tiveram um ganho de aprendizagem de 5 pontos na escala Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) em língua portuguesa e de 3 pontos em matemática. O resultado levou em conta o desempenho dos alunos do Ensino Médio do Estado na avaliação Saepi de 2015 comparado a 2014.

O impacto definitivo do Jovem de Futuro, no entanto, será divulgado em 2018, depois de três anos de implementação do projeto nas escolas, fechando o ciclo de aprendizado. A metodologia usada para avaliar o seu impacto, chamada Experimento, é considerada inovadora para a área de políticas educacionais e divide as escolas em dois grupos: o de tratamento, que recebe o Jovem de Futuro, e o de controle, que receberá o projeto posteriormente para efeito de comparação.

Autoria: Michele Furtado
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