Seid apoia Projeto Mulheres de Visão
A iniciativa visa a inclusão de mulheres cegas no mercado de trabalho, por meio de capacitação.
O Projeto Mulheres de Visão "Olhando além dos limites" foi lançado, nesta segunda (5), no auditório da OAB-PI. O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado para Inclusão da Pessoa com Deficiência (Seid), apoia a iniciativa idealizada pela Escola Comradio do Brasil.
Para a governadora em exercício Regina Sousa, as mulheres serão multiplicadoras da ideia de que, mesmo com deficiência visual, elas podem ser iguais a todas as outras, desde que tenham oportunidades. ”O governo deve apresentar cada vez mais políticas públicas voltadas para o segmento das pessoas com deficiência e esse projeto nos traz novas ideias para implementar novas políticas para que elas sejam cada vez mais eficientes e necessárias”, declara Regina Sousa.
O secretário de Estado para Inclusão da Pessoa com Deficiência, Mauro Eduardo, disse que “o projeto é muito importante, pois vai possibilitar a formação de mulheres empreendedoras, podendo ter o próprio sustento e o da família garantidos. Então, essa é uma forma dessas mulheres também mostrarem que são capazes, que a deficiência não é sinônimo de incompetência e de incapacidade. Elas precisam apenas de oportunidades”, destaca o gestor.
Camila Morais é advogada com deficiência visual e membro da Comissão de Defesa das Pessoas com Deficiência da OAB-PI. Ela conta que esse projeto é fundamental para a realidade das mulheres cegas do Piauí. “Infelizmente ainda temos muitas mulheres em suas casas sem oportunidade de se qualificar e de ingressar no mercado de trabalho. Então, esse projeto vem justamente com essa ideia de qualificar as mulheres com deficiência visual e também de sensibilizar a sociedade a cerca da importância da acessibilidade”, afirma Morais.
O objetivo do Mulheres de Visão é capacitar mulheres cegas, possibilitando a inclusão no mercado de trabalho. O projeto capacitará, inicialmente, 40 mulheres cegas para transformá-las em empreendedoras, onde elas poderão aplicar as técnicas na prática, criando negócios em prol da acessibilidade e atender as demandas do mercado.
