Plano Estadual de Segurança Alimentar ficará pronto até outubro
O documento vai direcionar políticas públicas na área de segurança alimentar no estado.
O grupo de trabalho para construção do Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional se reuniu, nesta quarta-feira (20), na Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), para avaliação do Seminário de Segurança Alimentar e Controle Social, realizado na Faculdade de Ciências Médicas (Facime).
O evento foi realizado para validar as metas que estão sendo propostas para o Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN).
A partir de agora, o grupo de trabalho, do qual a Seplan faz parte, vai se debruçar sobre o documento para dar o formato final ao plano que será submetido à aprovação no seminário do segmento em outubro.
De acordo com o conselheiro da Seplan no Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Jairo Galvão, as metas apresentadas pelo grupo foram orientadas pelo Plano Nacional de Segurança Alimentar e foram discutidas com a sociedade civil, Consea’s e Caisan’s de 42 municípios presentes ao seminário.
“Submetidas às metas propostas pelo GT ao plenário do seminário, houve várias contribuições, desde alterações de metas a proposição de novas metas ao plano, o que garante o caráter participativo na elaboração do documento final”, explica Jairo.
O Plano de Segurança Alimentar vai direcionar políticas públicas na área de segurança alimentar no estado. E traz como desafios:
- Promover o acesso universal à alimentação adequada;
- Incentivar a alimentação saudável como estratégia de educação alimentar;
- Prevenir e controlar os agravos decorrentes da má alimentação;
- Fortalecer a implantação do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional – Sisan;
- Promover a inclusão produtiva rural de grupos específicos, com ênfase na agricultura familiar;
- Promover a produção saudável e sustentável de base agroecológica;
- Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à água para as populações que necessitam;
- Promover o direito humano à alimentação adequada;
- Ampliar a atuação do profissional nutricionista nas políticas públicas de saúde.