21 Junho, 2017 13:04

Plano Estadual de Segurança Alimentar ficará pronto até outubro

O documento vai direcionar políticas públicas na área de segurança alimentar no estado.

Ascom Seplan
Reunião do grupo de trabalho para construção do Plano Estadual de Segurança Alimentar (Ascom Seplan)

O grupo de trabalho para construção do Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional se reuniu, nesta quarta-feira (20), na Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), para avaliação do Seminário de Segurança Alimentar e Controle Social, realizado na Faculdade de Ciências Médicas (Facime).

O evento foi realizado para validar as metas que estão sendo propostas para o Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN).

A partir de agora, o grupo de trabalho, do qual a Seplan faz parte, vai se debruçar sobre o documento para dar o formato final ao plano que será submetido à aprovação no seminário do segmento em outubro.

De acordo com o conselheiro da Seplan no Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Jairo Galvão, as metas apresentadas pelo grupo foram orientadas pelo Plano Nacional de Segurança Alimentar e foram discutidas com a sociedade civil, Consea’s e Caisan’s de 42 municípios presentes ao seminário.

“Submetidas às metas propostas pelo GT ao plenário do seminário, houve várias contribuições, desde alterações de metas a proposição de novas metas ao plano, o que garante o caráter participativo na elaboração do documento final”, explica Jairo.

O Plano de Segurança Alimentar vai direcionar políticas públicas na área de segurança alimentar no estado. E traz como desafios:

- Promover o acesso universal à alimentação adequada;

- Incentivar a alimentação saudável como estratégia de educação alimentar;

- Prevenir e controlar os agravos decorrentes da má alimentação;

- Fortalecer a implantação do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional – Sisan;

- Promover a inclusão produtiva rural de grupos específicos, com ênfase na agricultura familiar;

- Promover a produção saudável e sustentável de base agroecológica;

- Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à água para as populações que necessitam;

- Promover o direito humano à alimentação adequada;

- Ampliar a atuação do profissional nutricionista nas políticas públicas de saúde.

Autoria: Fábia Adriana Vieira
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