Conferência de saúde vota propostas de políticas públicas para mulheres
As propostas aprovadas serão levadas à conferência nacional, em agosto.
A 1ª Conferência Estadual de Saúde das Mulheres do Piauí, em seu segundo dia de debates, aborda os eixos que orientam as discussões com vistas à elaboração e aprovação das propostas que serão levadas à conferência nacional e apresentadas ao Ministério da Saúde para compor as políticas públicas em saúde da mulher.
Ao todo, são quatro eixos de trabalhos a serem desenvolvidos pelos participantes até a apresentação das propostas, nesta terça-feira (20). A tendência que se configura, de acordo com Luciana Sena, gerente de Atenção à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), é de serem aprovadas propostas que tratam da expansão dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), melhorias das condições de saúde das trabalhadoras rurais e do combate à violência contra a mulher.
“Outra área que tem grande importância e estamos trabalhando na elaboração de uma boa proposta bem costurada é a saúde mental da mulher, que requer um olhar bem específico e uma tomada de atitude rápida por parte dos gestores e técnicos”, disse Luciana Sena.
As propostas aprovadas na conferência estadual serão levadas pelos delegados eleitos à conferência nacional que será realizada em Brasília, no período de 17 a 20 de agosto. Uma vez aprovadas na nacional, as propostas comporão o documento que propõe as políticas públicas a serem priorizadas pelo governo federal.
No primeiro dia da conferência, foram abordados, em formato de palestras, temas como o papel do Estado no desenvolvimento socioeconômico e ambiental e seus reflexos na vida e na saúde das mulheres e a vulnerabilidade nos ciclos de vida das mulheres na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das mulheres.
Vigilância em Saúde
Nesta quarta (21) e quinta-feira (22), será a vez da I Conferência Estadual de Vigilância em Saúde, que será realizada no Diferencial Buffet, com abertura às 7h30, seguida de debates e grupos de trabalhos.
As conferências têm a participação de conselheiros municipais, secretários municipais de saúde, técnicos, trabalhadores e gestores de serviços de saúde e sociedade civil.