As mulheres indígenas residentes no território piauiense serão atendidas no mutirão de rastreamento do câncer do colo do útero, no período de 1º a 30 de maio, numa parceria do Governo do Estado, com coordenação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), com o Instituto Nacional de Câncer (Inca) e secretarias municipais de Saúde.

Para o trabalho de rastreamento, será realizado exame papanicolau em 250 mulheres indígenas na faixa etária dos 25 a 64 anos por médicos ginecologistas e enfermeiros alunos da Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Universidade Estadual do Piauí (Uespi). O processamento e análise das lâminas com o material coletado será feito pelo Laboratório Central do Estado (Lacen).

"Anterior aos exames, haverá capacitação de agentes comunitários de saúde sobre a incidência desse tipo de câncer, para fortalecer a abordagem e sensibilização nas visitas às comunidades indígenas”, disse Epifânio Ferreira, coordenador da Comissão Técnica do Distrito Sanitarista Especial Indígena do Piauí (Dsei/PI).

Na preparação das mulheres indígenas para serem submetidas aos exames, as equipes das coordenações de Equidade e da Saúde da Mulher da secretaria realizam uma abordagem individual voltada para a prevenção do câncer do colo do útero e roda de conversa sobre a importância dos exames.

 A ação será na comunidade Nazaré, do município de Lagoa de São Francisco, no período de 03 a 06 de maio. Na comunidade Kariri, em Queimada Nova, acorre de 8 a 13, e na data de 15 a 20, nas comunidades Tabajara e Capitão de Campos, no município de Piripiri.