07 Junho, 2018 14:30

Uespi realiza primeira mediação no Núcleo Interdisciplinar em Direitos Humanos

O agendamento de mediações são realizadas presencialmente no Nupidh.

Desafogar processos na justiça comum ou resolver conflitos familiares, como um litígio de divórcio, são algumas experiências da mediação. Para auxiliar neste processo, o Núcleo Interdisciplinar em Direitos Humanos (Nupidh), da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), realizou sua primeira mediação de conflitos na manhã desta quinta (7). As salas de conciliação priorizam aumentar o diálogo entre pessoas que estão com algum problema a ser mediado por advogados com sigilo, rapidez e de forma acessível.

Há um ano, o núcleo foi implantado para atuar com serviços jurídicos à comunidade em geral, estudantes, professores, servidores e moradores da região, mas agora o serviço ganha incremento com as salas de mediação.

“A mediação é um procedimento novo. Ela é um dos métodos alternativos para se resolver litígios através de uma terceira pessoa que é o mediador. Estamos dispostos a prestar um bom trabalho a comunidade que será beneficiada de forma conjunta pela Uespi e a Câmara de Arbitragem da OAB-PI”, explica a mediadora judicial da OAB, Marcia Lopes, que realizou a abertura dos serviços junto a advogada Regislayne Morais.

O consultor da câmara administrativa do Nupidh/OAB, Igor Samuel, argumenta que as salas servem para atender serviços simples. “Prestamos serviços de danos materiais e morais, conflitos financeiros ao consumidor, direito de família, direito empresarial, partilha de bens, discriminação ou violência e acidentes entre veículos, separação, pensão alimentícia, divisão de patrimônio, guarda compartilhada”, pontuou.

O Nupidh mantém um convênio com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), de forma descentralizada, e com o Tribunal de Justiça através do sistema de Secretaria de Justiça do Estado (Sejus). “Enviamos as causas para o TJ-PI para que sejam homologadas”, afirma Igor.

Vale lembrar também que os alunos do curso de Direito serão beneficiados e poderão acompanhar as mediações como observadores, mediante aprovação das partes. A assistente do núcleo, Cris Andreia, observa que os alunos podem acompanhar as mediações como observadores, mediante aprovação das partes. “Ao observarem a prática do mediador visando o aprendizado acadêmico, os graduandos são igualmente obrigados a guardarem sob sigilo tudo o que for trazido durante o atendimento em mediação”, afirma.

Agendamento da mediação

Na solicitação de Mediação, o requerente, de posse de seus documentos pessoais, entra em contato com um responsável no núcleo para agendar uma sessão, dá entrada no procedimento e contrato. O agendamento pode ser feito de forma presencial no Nupidh.

Segundo o consultor, Igor Samuel, no dia e hora marcados, entram o requerente e o mediador na sala. Se necessário, é marcada uma segunda sessão com as partes envolvidas. Caso uma mediação resulte em indenização para pessoa física, por exemplo, o consumidor receberá todas as informações prévias para solicitar o porcentual do acordo.

O serviço é oferecido de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 18h e somente nas terças e quintas das 18 às 22h, na sede do Nupidh, no campus Poeta Torquato Neto, bairro Pirajá, em Teresina. Telefone (86) 3213-7887- ramal 387/ e-mail: nupidh@uespi.br.

Autoria: Vanderson de Paulo
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